4º parte

 

Notas gerais sobre os Karaim Ilya Ilyitch Kazas Eliyahu ben Eliyahu, 1832 – 1912

Em casos semelhantes, a palavra do profeta tem peso similar como o da Lei de Deus.

Não há dúvida de que o profeta escreveu sobre fardos pesados, os quais foram transferidos de vilas e cidades e posteriormente vendeu nos mercados e lojas de Jerusalém e em mercados e lojas de outras cidades, como fica claro a partir do verso 17:15 à 22 no livro de Neemias.

No entanto, os interpretadores que seguem estritamente e literalmente a Escritura, estendem esta proibição aos objetos luminosos também. Por este motivo não é possível carregar pesos para fora da casa, gravetos, guarda-chuva, bolsas e carteira, levar nada que não seja parte do vestuário.

Nesta forma mais estrita os crentes mais conservadores seguem a Lei. Mas junto com o Esclarecimento penetrado no público de ideias mais amenas em matéria do caráter da religião, a observância estrita da Lei tem ainda cada vez menos seguidores, mas os talmudistas inventaram muitas formas de ofício para contornar regras que são em seu ponto de vista tanto restritivas.

Nas cidades com uma população puramente judaica, assim como nas cidades com gueto judaico, a área inteira foi cercada com corda e esta área tornou-se um longo pátio, no qual a fronteira permite transferir objetos de casa para casa; as ruas perderam o caráter de lugar público.

Deveria ser mencionado, que os karaim não seguem este tipo de práticas talmúdicas, i.e., práticas que os talmudistas frequentemente usam para contornar o que eles identificam (frequentemente erroneamente) como prescrito pela Lei.

Esta é uma das diferenças fundamentais entre os karaim e talmudistas.

 

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